A incoerência mortal da esquerda brasileira: o antinazismo seletivo e o apoio disfarçado ao Hamas

Se há algo que a militância progressista brasileira gosta de ostentar é seu suposto “compromisso com os direitos humanos” e seu “ódio ao nazismo”. Qualquer deslize interpretativo, piada ou frase mal colocada vira prova de “nazismo estrutural” e rende cancelamentos imediatos.

Mas o que quase ninguém percebe – ou escolhe ignorar – é a incoerência brutal de quem faz esse discurso: ao mesmo tempo, em que lacram contra o nazismo, exibem bandeiras da Palestina associadas ao Hamas, defendem sua “resistência” e pregam abertamente a eliminação do Estado de Israel. Em outras palavras, combatem o nazismo com atitudes nazistas.

O fenômeno do avatar duplo: antinazista + Hamas

Nas redes sociais, multiplicam-se perfis com:

  • Hashtags como #Antifascista, #NazismoNuncaMais e #NuncaEsquecer
  • Fotos de perfil com bandeiras da Palestina sobrepostas
  • Frases como “Do rio ao mar, Palestina será livre” – slogan do Hamas e de outros grupos que exigem a destruição completa de Israel.

Esse fenômeno demonstra uma ignorância funcional combinada com manipulação ideológica. Porque:

  1. Palestina ≠ Hamas
    O Hamas não é “a Palestina”. É um grupo terrorista islâmico radical que governa a Faixa de Gaza com mão de ferro desde 2007, após um golpe violento contra o Fatah (o partido palestino mais moderado). Eles perseguem cristãos, mulheres sem véu, gays e qualquer opositor político dentro de Gaza. Não representam nem metade dos palestinos.
  2. Israel quer a Palestina livre – do Hamas
    Em várias ocasiões, Israel negociou acordos de paz que criariam um Estado Palestino ao lado de Israel. Em 2000 (Acordos de Camp David) e em 2008, ofertas de retirada quase completa da Cisjordânia foram rejeitadas pelo lado palestino porque incluíam a exigência de reconhecer Israel como Estado judeu.
    O Hamas, por outro lado, não aceita a existência de Israel em qualquer fronteira. Sua carta fundacional prega a eliminação física dos judeus.
  3. A esquerda associa Hamas e Palestina propositalmente
    Essa fusão intencional confunde o brasileiro médio (QI 83 ou menos), pois faz parecer que apoiar o Hamas é “apoiar a Palestina”. Na realidade, apoiar o Hamas significa apoiar um grupo que assassina palestinos dissidentes, usa civis como escudo humano e quer um genocídio de judeus em escala global.

Nazismo x Hamas: as similaridades

É fundamental relembrar:

  • Nazismo: doutrina política que prega a superioridade de uma raça (ariana) e a necessidade de exterminar outra (judeus, ciganos, eslavos).
  • Hamas: doutrina política-religiosa que prega a superioridade islâmica e a necessidade de exterminar outra (judeus, além de cristãos e muçulmanos considerados “traidores”).

Ambos compartilham:

  • Retórica genocida (extermínio de um povo)
  • Lavagem cerebral em crianças (Hitler Youth / educação jihadista infantil)
  • Uso da propaganda para vitimização própria enquanto pregam o massacre do outro lado

O caso Monark e o moralismo hipócrita

Quando Monark, do Flow Podcast, disse que partidos nazistas deveriam ter liberdade de existir como questão de coerência na liberdade de expressão, foi imediatamente cancelado. Perdeu patrocinadores, seu programa e virou exemplo nacional de “perigo do discurso nazista”. Nenhuma fala a favor do nazismo foi feita – era um comentário filosófico (equivocado, mas não apologia).

Enquanto isso:

  • Os mesmos que o cancelaram postam “Free Palestine” com bandeiras que incluem o símbolo do Hamas.
  • Celebraram o ataque de 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas assassinaram 1.200 civis israelenses, decapitaram crianças, estupraram mulheres e sequestraram famílias inteiras.

“Ah, mas Israel é genocida!”

Esse discurso revela ignorância histórica e política:

  1. Genocídio é a tentativa deliberada de exterminar um povo. Israel não quer eliminar palestinos; quer neutralizar o Hamas que os governa e os usa como escudo humano.
  2. Hamas ataca primeiro, Israel responde. Mas, para a esquerda brasileira, se o Hamas ataca é resistência, se Israel reage é genocídio.
  3. Quem realmente prega genocídio? Hamas. Literalmente. Está escrito em sua carta: “O Dia do Juízo não chegará até que os muçulmanos matem todos os judeus.”

O moralismo de vitrine e a burrice coletiva

Essa hipocrisia acontece porque:

  • A esquerda brasileira usa pautas internacionais para parecer “intelectualizada”.
  • O brasileiro médio, com baixo nível de leitura e interpretação, não entende diferença entre Palestina (um povo) e Hamas (um grupo terrorista) e repete slogans como papagaios doutrinados.
  • Cancelam qualquer falha de fala, mas apoiam organizações que pregam assassinato em massa – e não percebem que isso é exatamente o que o nazismo defendia.

Conclusão: o antinazismo que defende o nazismo

É um fenômeno de esquizofrenia moral: enquanto gritam “nunca mais nazismo”, defendem o Hamas – a versão islâmica moderna do nazismo contra judeus.
Combatem o ódio pregando ódio. Lutam contra supostos fascistas usando métodos fascistas.
E, pior, confundem deliberadamente o Hamas com o povo palestino, enganando milhões de brasileiros que passam a defender o genocídio de judeus acreditando estar lutando por direitos humanos.

Fato final

Israel não quer destruir os palestinos. Israel quer existir.
O Hamas não quer coexistir com Israel. O Hamas quer destruir todos os judeus.

Essa é a verdade que a esquerda militante não quer que você, brasileiro médio, entenda.


Referências adicionais para este artigo
  1. Carta do Hamas, Artigo 7 e Artigo 13https://avalon.law.yale.edu/20th_century/hamas.asp
  2. The Times of Israel – Ataques de 7 de outubro
  3. Acordos de Camp David (2000) – Clinton Parameters
  4. ADL Global 100 Antisemitism Survey (2022)https://global100.adl.org
  5. UN Watch – Resoluções desproporcionais contra Israelhttps://unwatch.org

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